IMPLANTAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO E DE INOVAÇÃO DE CAMPO GRANDE CONTA COM 42 MEMBROS

Publicado em 23/11/2021 Editoria: Tecnologia

O Prefeito Marquinhos Trad empossou, nesta terça-feira (23), os 42 membros que fazem parte do Grupo Especial de Estudo (GEE) e que iniciam hoje o estudo de implantação do Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande – Estação Digital. Publicado no Diogrande no último dia 16, o grupo tem como meta subsidiar a estruturação do projeto e as demais ações para elaborar a governança que será utilizada no Parque.

Destacando a importância dos investimentos no parque tecnológico de Campo Grande, o Prefeito Marquinhos Trad agradeceu a bancada federal pelas emendas. “Ao todo são 62 milhões de reais para revitalização de toda a região central onde o parque será implantado, e agradecemos o empenho de toda a bancada que tem colaborado com as emendas incluindo os recursos para a revitalização da feira central, rotunda e principalmente para o projeto Estação Digital”.

A ação de posse aconteceu no Teatro do Paço e veio acompanhada de treinamento e capacitação para servidores e membros do grupo de estudo ministrada pelo Paulo Roberto Aragão Ramalho, Diretor de Tecnologia e Inovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação. Ramalho é umas das principais autoridades na implantação de Parques Tecnológicos do Brasil.

“Estamos trabalhando junto com a Sidagro para trazer novas soluções para Campo Grande. Começamos os estudos desenvolvendo cinco pilares de tecnologia, focamos em indústrias que serão assessoradas, de maneira mais intensa, dentro da criação do Parque Tecnológico. O objetivo é ter acesso à educação 4G, trazer a economia digital, fazendo de Campo Grande um polo, tanto de tecnologia quanto de logística dentro da região. Usar as características regionais, a Rila via Concepción e a Rota Bioceânica para ser um centro de distribuição nacional e não apenas consumidor. Assim poderão ser criados mais empregos com um nível de qualificação superior ao que é ofertado normalmente, e com isso a economia poderá ser acelerada, usando o Parque Tecnológico como um gancho.

Sobre o Grupo de Trabalho

O Grupo Especial de Estudo é formado por pessoas do poder executivo municipal e estadual, do legislativo municipal, institutos de ciência e tecnologia, entidades de classes. O projeto de implantação da Estação Digital faz parte do Reviva Campo Grande, programa que vai contribuir para a recuperação econômica do Município, gerando emprego e renda.

Para Rodrigo Terra, Secretário da Sidagro, o grupo tem papel fundamental de colocar a Capital nos trilhos da conectividade. “Vamos juntos estudar e criar um Parque que de vida aquela região tão importante para nossa cidade. É um grande desafio, mas percebo que temos as mesmas preocupações com as pessoas, com as tradições, com nossa cultura e acredito que teremos muito sucesso neste projeto”, ressaltou.

Representando todos os membros do grupo, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Saulo Gomes Moreira, afirma que os estudos também vão auxiliar as desburocratizações das barreiras de negócios. “No ranking nacional de conectividade, o Brasil está em uma decrescente e precisamos trabalhar de forma conjunta e conectada, para que as barreiras burocráticas não atrapalhem quem quer fazer negócios, e que sejam negócios criativos com potencial que possa resolver problemas da sociedade e que vão também potenciar o desenvolvimento econômico de Campo Grande. A UFMS tem hoje 16 empresas juniores, uma incubadora e começamos a AGROTECH recente, tudo para trazer soluções para nossa sociedade, e isso nos motiva a integrar ações como essas de implantação do Parque Tecnológico e de Inovação – Estação Digital.

› FONTE: PMCG